"Custa-me tanto quando oiço as pessoas dizer que não é prioritário. A minha vida não é prioritária? Como é que não é prioritária? Isso é de um egoísmo... E há aquele argumento muito estúpido de o casamento entre pessoas do mesmo sexo ir contra "a família tradicional". Não sei bem o que é isso da "família tradicional", mas eu não vou contra ninguém." Casava, se pudesse? "Agora, neste momento, não - estou numa nova relação, é cedo para pensar nisso. Mas há uns anos pensei casar e quis ir a Londres - achava que era possível, em Londres, por acaso nem é. Mais que pensar em casar já, queria ter a possibilidade de o fazer - é como ter carro - se tenho o carro à porta, posso não ir a lado nenhum, mas se o tenho na oficina fico ansiosa: pode-me apetecer ir ver o mar às quatro da manhã. E depois, há a ideia de ganhar família: ganhar sogros, ganhar cunhados, ganhar sobrinhos. Tão bom."
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