Rainha Espanhola: Cala-te!


Foi lançado a semana passada em Espanha o livro “La Reina muy de cerca” (A rainha bem próxima), de Pilar Urbano. Na obra, a autora traz depoimentos exclusivos da Rainha Sofia, prestes a completar 70 anos, revelando sua opinião acerca de assuntos polémicos, como religião, aborto, eutanásia e casamento homossexual.

Sobre a união entre pessoas do mesmo sexo, a rainha opina: “Posso compreender, aceitar e respeitar que haja pessoas com outra tendência sexual, mas que essas pessoas se sentem orgulhosas por serem gays? Que subam em trios e saiam em manifestações? Se todos os gays saíssem em manifestações... o trânsito entraria em colapso. Se essas pessoas querem viver juntas, vestirem-se de noivos e casarem-se, podem estar em seu direito, ou não, segundo as leis de seu país: mas que não chamem isso de casamento, porque não é. Há muitos nomes possíveis: contrato social, contrato de união”.

Na Espanha, desde 2005, o casamento homossexual é permitido em todo o país. Espanha, Bélgica e Holanda são os três únicos países europeus a darem direitos plenos a casais do mesmo sexo.

1 comentários:

Anónimo disse...

O que está a acontecer de forma clara e óbvia é um braço de ferro entre os movimentos e lobbies gay e todas as formas de pensar que se lhes oponham, como se isso não fosse um direito de qualquer pessoa, era só o que faltava que as minorias requeiram direitos iguais aos das maiorias com a lata de já não lhes concederem o direito a afirmar o que consideram ser uma diferença.
Então deixamos a ditadura da homofobia para passar à ditadura da homofilia?!!!!
Além disso é perfeitamente compreensível que queiram igualar-se em termos do reconhecimento porque ninguém gosta de ser visto como anormal e as famílias vão colocar-se ao lado dos homossexuais porque para eles não é importante se é justo ou não esse reconhecimento, mas sim que o anátema que recai sobre a família deixe de existir, o que de alguma maneira os atinge também, tal como ser pais de um génio é motivo de orgulho, de alguém que se evidencia pelas suas qualidades excepcionais é uma honra que os atinge, assim também ter um homossexual como filho ou filha é algo que os desonra, daí apoiarem a luta.
Grande parte dos heterossexuais que apoiam as causas gay são uns complexados que tendo a noção da sua cultura readers digest decidem encorpar estas causas pensando assim que com isso são projectados para a linha da frente do pensamento mais moderno, não tendo a noção que mais moderno não é obrigatoriamente mais evoluído. Hoje ninguém gosta de se sentir ultrapassado, retrógado, bota de elástico, antiquado, etc, etc, etc. e os movimentos gay sabem muito bem jogar com este tipo de complexos, até porque têm indivíduos muito inteligentes que se sabem aproveitar da falta de inteligência duma parte considerável do seu público alvo.
Por isso vivam as rainhas de Espanha, as Manuelas Ferreira Leite e todos aqueles que não têm vergonha de continuar a afirmar as suas ideias contra as tentativas hegemónicas destes movimentos de moralidade altamente discutível e eu sei muito bem do que estou a falar.