"Ya, um dia fomos bater na Gisberta"


É este o título da entrevista que o Público edita hoje com o único dos 13 menores condenados no caso da morte da transexual Gisberta que ainda está a cumprir pena.


"(...)No sábado, D. e os amigos encontraram Gisberta fora da tenda, deitada de lado, sobre o colchão, tapada com um cobertor. Criara-se uma rotina. D. ordenou-lhe que ela se levantasse, ela murmurou que não conseguia, que chamassem uma ambulância, que estava muito mal. E eles bateram-lhe. Gisberta chorava. Chorava compulsivamente. D. empurrou um dos barrotes de cerca de 1,5 metros de comprimento 20 centímetros de diâmetro que antes seguravam a tenda. Gisberta sofreu novo golpe no abdómen. E os rapazes tornaram-lhe a bater-lhe, destruíram-lhe a barraca. No domingo, os que lá regressaram encontraram-na no chão, ao lado do colchão, nua da cintura para baixo. Estava de lado, com a cabeça voltada para a parede, imóvel. Já não conseguia falar, só conseguia gemer, baixinho. Eles convenceram-se de que ela estava a morrer.(...)"

0 comentários: